A reunião destacou a forma como, através do WFLED, as redes de desenvolvimento podem promover novas perspetivas para um desenvolvimento territorial mais equitativo e sustentável.

Na passada sexta-feira, dia 8 de novembro, várias redes e entidades ligadas ao desenvolvimento territorial realizaram um seminário online de apresentação da sexta edição do Fórum Mundial para o Desenvolvimento Económico Local (WFLED), que terá lugar em Sevilha de 1 a 4 de abril de 2025. Este virtual evento, organizado pelas Cidades pelo Emprego, Rede de Territórios Socialmente Responsáveis ​​​​(RETOS), Rede de Cidades de Ciência e Inovação (Red Innpulso), Rede de Entidades de Desenvolvimento Local (REDEL) e Fundo Andaluz de Municípios de Solidariedade Internacional (FAMSI), reuniu mais de 50 representantes estaduais e municipais.

Durante a sessão informativa, Manuel Redaño, gestor da FAMSI, foi responsável por detalhar os principais objetivos e abordagens do fórum, sublinhando a natureza eminentemente territorial do evento. A sexta edição do WFLED abordará temas prioritários como a tripla transição – digital, social e económica –, a justiça social, a formação para o emprego, o cuidado e a economia social e solidária. A ênfase será colocada numa “nova economia que cuida” do território, promovendo o desenvolvimento inclusivo e sustentável.

O evento facilitou também um diálogo aberto entre os participantes, que contribuíram com perspetivas para enriquecer o conteúdo do fórum e promover a colaboração das redes de desenvolvimento. Esta edição do fórum, patrocinado pelo Comité Internacional e liderado pela FAMSI em conjunto com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a Organização Internacional do Trabalho (OIT), as Cidades Unidas e os Governos Locais (UCLG), a ORU-Fogar e a Cidade Mundial O Fórum de Desenvolvimento (FMDV) aspira a ser um espaço inclusivo para representantes de governos a diferentes níveis, organizações da sociedade civil e do setor privado.

A reunião concluiu destacando a necessidade de criar alianças sustentáveis ​​entre os governos, as ONG e a comunidade em geral para avançar no sentido de um desenvolvimento territorial mais equitativo e colaborativo.